Entrar na manutenção não significa terminar o tratamento. É aí que ele começa. Para uma manutenção bem sucedida, o comportamento “magro” deve ter sido construído a partir da participação do paciente nos grupos terapêuticos e da incorporação de novos hábitos alimentares. Neste último quesito, vale dar-se a oportunidade de experimentar novos alimentos e reconhecer sabores antes sobrepostos por excessos de açúcar, sal, farinhas e gorduras saturadas.
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Propor-se a ter uma alimentação mais saudável, rica em frutas, verduras e carnes magras, possibilita a expansão do repertório alimentar e permite o paciente a fazer escolhas conscientes com relação ao que deixa passar por dentro de si. Se a palavra no emagrecimento foi “restrição” alimentar, na manutenção é “seleção”. O desafio real é encontrar o equilíbrio, é ter moderação e não oscilar entre cortes e excessos.
Orientações nutricionais básicas incluem pesar diariamente, não adquirir alimentos disparadores de compulsão para o domicílio, procurar não alterar muito a rotina alimentar nos finais de semana, saborear e mastigar lentamente os alimentos, realizar entre 4 e 5 refeições por dia, comer em horários regulares, dar preferências às frutas nos lanches e praticar exercícios físicos no horário habitual de maior consumo alimentar, se houver.
A Nutricionista - Dra. Cecília Santos Rios é graduada em Nutrição pela Universidade do Estado da Bahia. Além dos trabalhos exercidos no CTMR, é Pesquisadora do Projeto Qualivida x Qualivoz, do Ambulatório de Nutrição e Hepatologia do Complexo Universitário Edgar Santos (HUPES) e Nutricionista do Espaço Carlos Alencar de Fisioterapia e Nutrição. Sócia da ABESO – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica e Colaboradora do livro “Nutrição Clínica Funcional aplicado à Obesidade” (2009), com o capítulo “Obesidade e Câncer”.
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