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Auto-estima: emagrecer pra ver

Como a perda de alguns ou muitos quilos pode gerar a conquista de uma auto-imagem melhor e mais confiante


A sociedade valoriza o peso magro, 95% das pessoas que buscam o emagrecimento querem conquistar uma auto-estima mais confiante. A auto estima é um mecanismo que permite que a pessoa se mantenha magra. Mesmo não sendo um mecanismo racional direto, funciona como uma troca. Por exemplo, uma mulher sabe que se ela deixar de comer aquele brigadeiro ou exagerar no jantar, ela vai ficar muito mais bonita naquele biquíni branco de lacinho na praia, no final de semana. Então ela consegue não comer alimentos mais calóricos e adotar uma dieta mais restritiva para poder ver esse resultado.

São adotados critérios de saúde para programas de emagrecimento, a grosso modo é feita uma circunferência abdominal, é verificado o risco cárdio metabólico (infarto-derrame-diabetes) e o cálculo do IMC. Mulheres jovens, ocidentais, têm mais tendência a buscar um emagrecimento acima do necessário. Há situações médicas com risco de vida iminente (bulimia, anorexia, transtornos psíquicos, alimentares).

Perder peso é uma questão médica e psicológica. É feito uma triagem, com conversas específicas para identificar casos de transtornos e é importante verificar os mecanismos de segurança para um emagrecimento saudável.

A Diabetes e o Emagrecimento

Saiba os cuidados que o diabético deve ter em relação a seu peso e veja os benefícios que o emagrecimento pode trazer para o controle da doença

Quando se fala em diabetes, a idéia que logo vem à cabeça é a da forte restrição de açúcar que deve ser adotada na dieta dos diabéticos. Muitas pessoas temem desenvolver a doença justamente porque sabem que seus hábitos alimentares deverão ser modificados – até radicalmente - para que se atinja melhor controle da enfermidade e mais qualidade de vida.

Comer um brigadeiro ou tomar aquele sorvete após o almoço já não poderá fazer parte da rotina diária. Na realidade, práticas como essas não devem ser adotadas nem por indivíduos saudáveis, já que as mesmas podem levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, no futuro.

Para quem não sabe, a Diabetes Melitus é dividida em dois tipos principais, sendo que o Tipo 1, na maioria dos casos, acomete mais crianças, adolescentes e jovens (até 35 anos) e na do Tipo 2 a incidência é maior após os 40 anos. No primeiro tipo, o organismo do indivíduo não produz insulina, o que faz com que a doença se relacione diretamente com o mau funcionamento do pâncreas.
Já o Tipo 2 é relacionado com o peso, com o acúmulo de gordura visceral, o que faz com que o açúcar entre na corrente sanguínea mas não consiga penetrar no vaso sanguíneo. Segundo o cardiologista Marcos Barojas, Diretor Médico do Centro Terapêutico Máximo Ravenna, o Tipo 2 se desenvolve em um processo contínuo, lento e progressivo. “É um círculo vicioso, no qual o açúcar “sobra” no corpo e aumenta significativamente o risco de diabetes”.

Neste sentido, Barojas frisa a importância da mudança no estilo de vida do paciente, principal recomendação da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e da Sociedade Brasileira de Cardiologia como forma de tratamento e prevenção para a diabetes. “Comer melhor e menos para perder peso e manter a saúde, hábito que deve estar relacionado à prática de atividade física contínua”, diz. Sobre a dieta do diabético, o cardiologista comenta: “Pão, açúcar, batata e beterraba são carboidratos. O diabético não vai deixar de comer esses alimentos, mas deve ser feito um controle da quantidade e da qualidade do que será consumido junto ao médico ou nutricionista, para cada caso”.

O Dr. Marcos Barojas também alerta que os cuidados com a alimentação e com a medicação do diabético devem estar alinhados e recebendo acompanhamento médico sempre, já que uma dieta brusca pode causar hipoglicemia em muitos pacientes. “Se o paciente restringe a alimentação e a quantidade de alguns alimentos e continua com a mesma medicação, vai haver uma “sobra” de remédio no sangue, o que pode deixar o açúcar em níveis muitos baixos, o que causa desmaios e outros sintomas”.

Por último, o profissional, que atende os pacientes do Centro Terapêutico Máximo Ravenna, em Salvador, lembra que a perda de peso é fundamental para o controle e a prevenção da diabetes, possibilitando a redução e até a suspensão da medicação em alguns casos. “O importante é lembrar que este deve ser um processo monitorado pelo médico, que vai acompanhar cada caso individualmente”, ressalta.

quarta-feira

Peso controlado, pressão arterial também

Um dos principais fatores que ocasionam a hipertensão arterial está associado à alimentação e ao sedentarismo. A ausência de uma atividade física regular e o consumo elevado de sal nos alimentos são responsáveis pela elevação da pressão arterial. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde (2009), a hipertensão acomete 24,4% dos brasileiros. Já segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, os números chegam a 30% no país.


Para o Cardiologista Marcos Barojas, Diretor Médico do Centro Terapêutico Máximo Ravenna, o controle do peso é fundamental para manter uma pressão arterial normal. “A gordura no corpo libera substâncias que estão nas vísceras e que vão para corrente sanguínea, fazendo com que a pressão acelere”, diz o médico. Ele ainda alerta que alimentos que possuem sódio (ou sal) são prejudiciais à saúde. “É preciso evitar colocar sal na comida, na preparação dos alimentos. É necessário também evitar alimentos que contêm conservantes, pois eles são feitos a base de sódio”, orienta Dr. Marcos Barojas. Ele ainda diz que além do aumento do peso e o sedentarismo, o estresse e a idade avançada são fatores que podem ocasionar a hipertensão arterial.


Porém, existem diversas maneiras de se controlar a pressão alta. A depender do histórico de cada paciente, dois tratamentos podem ser indicados: o não medicamentoso e o medicamentoso. Para Barojas, “modificar o hábito alimentar, comer menos e melhor, evitar quantidades excessivas de sal e fazer atividade física aceleram o metabolismo e contribuem para manter uma pressão arterial saudável”. Já o tratamento medicamentoso inclui sete classes diferentes de medicação e cada caso é um caso. “É difícil hoje em dia você ver uma pressão alta sem controle, mas um bom começo pode ser na mesa”, complementa Barojas.